Uma navegada pela lista das CDD e podemos ver o quão profunda é sua espiritualidade. Em meio às mensagens amigáveis, nas quais muitas vezes elas se chamam pelo singelo nome de “coléguas”, vamos adentrando no mundo Zen-Abortista.
É uma experiência sem par, coisa para iniciados mesmo. O “direito” de decidir sobre a vida de um outro ser deve elevar a alma a picos nunca antes alcançados.
Um vislumbre desta espiritualidade à flor da pele é o que podemos ver quando lemos a mensagem abaixo
“Teríamos que avaliar se, no caso da ABIA ter interesse em manter seu nome nisso, se teriam recursos para pagar o trablaho da Renata. Nesse caso, não poderíamos manter a frase da parada, i.e., sem “Deus”… já que ele nos atrapalharia financeiramente?! (Quem sabe se nos voltássemos para o Javé judeu, seria dferente a situação?! (Ai! Que maldade, dona Zeca! E ainda mais, preconceituosa e distante do espítio dos diálogos inter-religiosos! Que feio!)”
http://br.groups.yahoo.com/group/cdd-br/message/562
Pois é… O Deus dos católicos — os reais, não os de mentirinha — as “atrapalharia financeiramente”, é um Deus que não lhes serve. A aliança entre o homem-criatura e seu Deus-criador, para as “Católicas” pelo Direito de Decidir, de nada vale quando se trata de fazer uma aliança com uma outra ONG.
O deus das CDD é um deus que não as atrapalha, que sai de fininho de seu caminho quando o assunto é aborto. É é um deus sem dogmas, um deus que diz Amém a todos os seus desejos e tentam impor ao restante da sociedade. É um deus utilitarista, que apenas resolve os problemas imediatos e sai do caminho. É um deus pragmático, que nada exige.
Em resumo, o deus das CDD é a inversão do Deus dos cristãos, o Deus-criador que se revelou ao homem, sua amada criação, e por quem Ele nos deu Seu amado Filho para nossa salvação.
O deus das “Católicas” pelo Direito de Decidir é um deus que se mostra face a face diariamente, é só saber onde procurar. Ou melhor, é só saber onde arrecadar.
O Deus das “Católicas” pelo Direito de Decidir não é um deus misterioso. Não! De jeito nenhum! Para vê-lo sorrindo, complacente, é só abrir o “sacrário” e ele vem ao encontro de seus fiéis.
Que contraste com o Deus dos cristãos, o Deus que as atrapalha financeiramente.
“Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.” (Lc 9:26)”
—
Veja também:
“Confusas” pelo Direito de Decidir – “Abortando a Igreja”