Em uma série de tweets, o cardeal Wilfrid Fox Napier, de Durban, apontou dados devastadores que mostram o verdadeiro genocídio – exatamente a palavra utilizada por ele – que vem ocorrendo entre os bebês afro-americanos nos EUA.
Utilizando dados públicos do Guttmacher Institute – o braço de pesquisas da Planned Parenthood, a maior rede de clínicas de aborto do mundo -, o cardeal Napier levantou sua voz sobre este verdadeiro absurdo que é mantido atrás de uma cortina de silêncio com a conivência de muita gente: imprensa, entidades de defesas dos direitos de afro-americanos, governo, etc.
O cardeal apontou que os negros são 13% da população dos EUA, enquanto que 31% dos abortos naquele país são feitos em mulheres negras. Eis seus tweets:
1/3 Guttmacher Institute estimates that since 1973 USA has aborted 57 million+ babies! Isn't this something we should be apologizing for?
— Cardinal Napier (@CardinalNapier) July 2, 2016
2/3 Of those 57 million+ babies disproportionate number, +/- 31% have been Black! Isn't that also something we should be apologizing for?
— Cardinal Napier (@CardinalNapier) July 2, 2016
3/3 That figure starts looking like a genocide when one factors in that Black women make up only 13% of total number of women in USA,
— Cardinal Napier (@CardinalNapier) July 2, 2016
Estes fatos são conhecidos e vêm sendo denunciados por várias entidades que lutam pelos direitos dos negros dos EUA. Aqui mesmo neste blog, já tive a oportunidade de abordar este tema algumas vezes. Em uma postagem, mostrei que um grupo de estudantes da Califórnia demonstrou que a Planned Parenthood aceitava sem problemas doações de pessoas que se diziam interessadas que seu dinheiro servisse para abortos entre a população afro-americana.
Em outra postagem, agora em 2011, foi mostrado que um outdoor mostrando dados sobre o aborto de negros na cidade de Nova York, onde o número de abortos de bebês afro-americanos supera o número de nascimentos, causou “desconforto” entre os defensores do aborto. É bom que se diga que Nova York é um dos maiores bastiões do abortismo nos EUA.
Ainda em 2011, uma postagem dava mais dados sobre o genocídio entre os negros daquele país. São dados estarrecedores e que todos deviam tomar conhecimento, pois uma das falácias mais difundidas pelos abortistas é o de que o aborto ajuda as populações mais carentes. O que vem acontecendo nos EUA, onde o abortismo vem conseguido fazer o trabalho que séculos de racismo explícito não conseguiu, mostra bem que não só o aborto não ajuda coisa nenhuma os mais carentes, mas serve bem para varrê-los do mapa, como vem acontecendo por lá.
E é por isto que ver o cardeal Napier elevar sua voz contra este absurdo que vem ocorrendo às vistas de muitos é altamente positivo. Esperemos que mais pessoas e autoridades levantem também sua voz.