Os médicos aconselharam seus pais a abortá-la. Hoje ela é atleta, quebra recordes e foi coroada Miss!

Quando ainda estava em gestação, os médicos aconselharam aos pais de Eliza McIntosh que eles deviam abortá-la devido ao diagnóstico de uma rara má-formação em sua espinha dorsal. Os profissionais disseram aos pais que ela permaneceria em estado vegetativo e que não teria qualidade de vida.
É a própria Eliza que nos conta o que fizeram seus pais:

“Meus pais são muito religiosos e são contrários ao aborto, e a atitude que eles tiveram foi ‘esta tarefa nos foi confiada e nós faremos o melhor que pudermos’. Eles não me deixariam morrer, eles decidiram modificar nossa casa para que ela ficasse mais acessível e nunca me trataram de forma diferente.”

Os médicos estavam errados. Muito errados. Ela usa uma cadeira de rodas, mas sua condição é muito menos severa do que eles haviam previsto.
Hoje, aos 21 anos, Eliza não pára de mostrar o valor que toda vida humana tem. Ela já foi recordista do Guiness – em 2011 e com apenas 17 anos – como a pessoa que percorreu a maior distância fazendo “wheelie” (locomover-se equilibrando-se apenas com as 2 rodas traseiras da cadeira-de-rodas) – que pode ser visto neste vídeo -, tendo percorrido por volta 20 km, o que durou 3 horas e 51 minutos. Ela também é jogadora de basquete em cadeira-de-rodas e está relacionada como substituta da equipe norte-americana dos jogos que acontecerão na cidade do Rio de Janeiro.
Sua mais nova conquista foi ter sido coroada como “Miss Cadeira-de-Rodas” dos EUA. A todas estas conquistas, Eliza sempre lembra da importância do apoio de seus pais:

“Eles me ensinaram que eu deveria saber que há diferença entre ter uma deficiência e ser deficiente. Ter uma deficiência é uma coisa com a qual você nasce, mas ser deficiente significa que você permite que isto o impeça de fazer algo.”

E pensar que uma pessoa assim poderia ter sido impedida de viver se a opinião dos médicos tivesse sido aceita e seus pais tivessem optado pelo aborto…
 ElizaMcIntosh
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