Um Rap Pró-Vida!

Não sou fã de Rap, mas quando o assunto é mostrar que o aborto é um frio assassinato, a coisa muda de figura. E a banda californiana de rap Flipsyde fez exatamente isto, o que é digno de nota e de aplauso.

A canção é o lamento de um pai por ter participado no aborto de seu filho. Já no primeiro verso, o pai pede desculpas a seu filho por não tê-lo deixado vir à luz. Mas apesar de ser uma peça artística, a verdade do aborto não fica escondida sob eufemismos, coisa que é tão ao gosto dos abortistas. Podemos ler versos fortes como:

I paid for the murder before they determined the sex,
choosing our life over your life meant your death.

[Eu paguei pelo assassinato antes mesmo que determinassem o sexo,

escolhendo nossa vida antes da tua, significando a tua morte.]

Nada a acrescentar… O aborto é isto mesmo: assassinato, morte. Esconder isto é desonestidade, e o pessoal do Flipsyde soube dar o recado.

E a banda continua mostrando que o aborto é um crime contra a vida como é um homicídio, não importando o tipo de desculpas que se dê para tal ato:

I got a million excuses, as to why you died.
And other people got their own reasons for homicide.

[Eu tinha milhões de desculpas para o porquê de sua morte.
E outras pessoas têm suas próprias razões para o homicídio.]

E mesmo a pouca idade e as dificuldades da vida não são desculpas aceitáveis para o pai que se desculpa com seu filho não-nascido:

I was young and struggling, but old enough to be a dad.

[Eu era jovem e estava na luta, mas tinha já idade suficiente para ser pai.]

E ao final de cada estrofe do refrão, a banda fala o que é um aborto: é um engano, um erro:

I made a mistake.

Já perto do final, o pai deixa-nos conhecer sua esperança de redenção pelo erro cometido:

Maybe one day we can meet face to face,
in a place without time and space.

[Talvez um dia possamos nos encontrar face a face,
em um lugar em que não haja tempo e espaço.]

Vale a pena ler a letra de Happy Birthday, da banda Flipsyde. A mensagem pró-vida vale muito, mesmo para quem, como eu, não gosta de rap.

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