Pesquisas com células-tronco embrionárias: uma paralítica se opõe

chelseaChelsea Zimmerman é o nome desta jovem da foto ao lado. Paralítica do tórax para baixo desde a adolescência após um acidente de carro, ela leva, como ela mesma diz, uma vida relativamente normal.

Chelsea estuda, faz trabalhos voluntários, dirige e é uma ativista pró-vida, entre outras coisas. Ela tem um blog, “Reflections of a Paralytic” no qual aborda assuntos variados: catolicismo, Teologia, Ética, etc. Além, é claro, de informações pró-vida.

Um dos assuntos sobre os quais Chelsea se debruça são as pesquisas envolvendo células-tronco, adultas ou embrionárias, assunto sobre o qual ela mantém até mesmo um outro blog.

Recentemente ela foi convidada a falar a um programa da EWTN, uma conhecida rede de TV católica dos EUA.

No dia de sua entrevista, Chelsea fez uma postagem em seu blog cujo título era “Porque me oponho a pesquisas com células-tronco embrionárias”. Abaixo, uma tradução livre de um pequeno e importante trecho.

“Por causa de minha deficiência, sou muito questionada sobre o que penso de pesquisas envolvendo células-tronco. Muitos cientistas acreditam que clonagem e pesquisas com células-tronco embrionárias possam levar a uma cura para vários tipos de doenças e deficiências. Já estudei muito sobre isto e sobre a parte ética das pesquisas de células-tronco e sei que, antes de tudo, há pouca ou nenhuma evidência que fundamente a idéia de que células-tronco embrionárias levarão a algum tipo de terapia ou cura que vários cientistas nos querem fazer crer. Após mais de 20 anos de experiências com células-tronco embrionárias em ratos e outros animais nenhum avanço levou cientistas a iniciarem testes em seres humanos. Na verdade, células-tronco embrionárias não obtiveram aprovação pelo órgão responsável (FDA) por não serem seguras para uso em testes clínicos com seres humanos, devido a serem propensas a tornarem-se cancerosas ou formarem cistos e tumores malignos.

Independente de que estes tratamentos sejam ou não efetivos, o fato é que, sejam criados através de fertilização in vitro ou através de algum processo de clonagem, embriões humanos são seres humanos em estágio inicial de desenvolvimento e destruí-los para obter células-tronco para pesquisa ou para tratamentos médicos é, na essência, matar um ser humano em benefício de outro. Toda vida humana é sagrada do momento da concepção até sua morte natural e intencionalmente destruir uma vida humana em qualquer estágio de desenvolvimento, independente de quão nobre esta intenção possa ser, diminui o valor de toda vida humana e é errado.”

Chelsea, envolvida diretamente na discussão sobre os limites éticos de pesquisas com células-tronco embrionárias, mostra-se muito mais honesta e ética que muitos cientistas que imaginam que a suposta autoridade de seus títulos acadêmicos e a busca desenfreada por dinheiro e fama podem atropelar a retidão moral.

Não, não podem.

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