Sexo gera bebês. Quando foi que bebês passaram a ser chamados de “acidentes”?

Pilula do Dia Seguinte
Escrito no cartaz: “ACIDENTES ACONTECEM – É por isso que temos a pílula do dia seguinte.”

Hoje nos EUA é o dia da mais importante manifestação Pró-Vida, que vem acontecendo há 35 anos na mesma época em que os abortistas comemoram a decisão judicial que levou à legalização do aborto.

Levado pela palavra de um dos conferencistas da ProLifeCon a checar certas informações na página da tristemente famosa Planned Parenthood, a maior rede abortista dos EUA e do mundo, a primeira imagem que vi foi a que vai acima.

Esta imagem aparentemente neutra, escolhida a dedo para passar uma idéia de leveza e de naturalidade, esconde uma realidade que não condiz com o sorriso da modelo. Quando pensamos que a chamada pílula do dia seguinte pode causar um aborto (sem contar a imoralidade da contracepção artificial), é de se perguntar o porquê do sorriso, da leveza, da naturalidade quando se trata de um assunto tão importante.

O ato sexual, que deveria ser a expressão de amor entre um homem e uma mulher dentro do casamento, aqui é rebaixado à categoria de mero “acidente”. Nossa divina capacidade de demonstrar o amor é deixada aqui no mesmo patamar de uma topada ou no ato de perder as chaves de casa. É uma coisa casual, afinal “acidentes acontecem”, como indicado na página da Planned Parenthood.

E os bebês concebidos nestes “acidentes” ganham também o mesmo status de acidente, obviamente. Quem diria que chegaria o dia em que crianças, o futuro da nação, nosso futuro, a maior alegria que pode ser dada a um casal, quem diria que um dia seriam chamados de “acidentes”.

Não é por menos que vemos a cada dia aumentar o número de jovens, homens e mulheres, que têm visão negativa sobre gravidez, sobre serem pais e mães. 

O sorriso casual da jovem modelo indica outra coisa igualmente grave: que se pode viver do jeito que quiser sem que haja conseqüências. Talvez um dos momentos marcantes da passagem para a vida adulta é exatamente a compreensão de que nossos atos, pelos quais temos responsabilidades, têm conseqüências. E, no entanto, ao chamar uma potencial  gravidez de “acidente”, como uma coisa praticamente desconectada do ato que a produziu, o que se está é criando gerações de jovens que entrarão pela vida adulta sem a consciência de seus atos.

E é exatamente este tipo de desconexão com a realidade que muito favorece a indústria abortista. Para uma indústria cujo lucro está no maior número possível de abortos, qualquer traço de consciência sobre o que é realmente o aborto deve ser escondido.

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