O embrião é um ser humano como qualquer um de nós

desenvolvimento

Há abortistas que tentam justificar o aborto dizendo que após a concepção o que existe não é ainda um ser humano, mas simplesmente um monte de células. Foi mais ou menos isto que o senador irlandês John Crown tentou defender no jornal Independent ao comparar um embrião humano a um  mero espermatozóide ou a uma célula cancerígena.

Só que a retórica do senador foi posta em seu devido lugar pelo professor William Reville, da University College Cork, que enviou uma carta ao jornal com uma breve resposta, que segue abaixo em uma tradução livre.

“Concordo com muito do que ele [o senador] disse, mas discordo inteiramente com o que ele afirmou no final de seu artigo, de que um embrião em seus primeiros dias “é uma forma de vida da mesma forma que o espermatozóide ou uma célula cancerígena desenvolvendo-se em um prato também é uma forma de vida”. Esta opinião é totalmente errada e ela contradiz fatos biológicos elementarem.

Uma vida humana individual inicia-se na concepção quando o espermatozóide encontra-se com o óvulo para a formação de uma nova célula, o zigoto, o primeiro estágio embrionário. O zigoto se desenvolve e divide-se em duas células filhas, que em seguida desenvolvem-se e também dividem-se em outras duas células, e este processo de desenvolvimento/divisão continua por incontáveis vezes.

O zigoto é o início de um continuum biológico que automaticamente cresce e se desenvolve, passando graduamente e sequencialmente através dos estágios aos quais chamamos feto, bebê, criança, adulto, idoso e eventualmente termina na morte. As instruções genéticas completas para guiar este desenvolvimento do continuum, em interação com seu ambiente, estão presentes no zigoto. Cada estágio neste continuum é biologicamente humano e cada ponto ao longo deste continuum tem todas as propriedades humanas necessárias àquele momento.

Por outro lado, nem o espermatozóide nem a célula cancerígena mencionadas pelo Senador Crown têm a capacidade de se desenvolver ao longo de um continuum até o estágio de um ser humano adulto, ou mesmo a capacidade de se desenvolver em qualquer outra coisa além do que já são naquele momento. Tais células têm papéis específicos e capacidades limitadas, e são completamente diferentes de um embrião em seus primeiros dias.

Muitos pró-aborto vêem o embrião como um potencial ser humano. Contudo, está claro para mim e para muitos outros, que os dados biológicos nos dizem que um embrião, mesmo em seus primeiros dias, é um ser humano com potencial.”

Excelente resposta dada pelo professor Reville. Isto serve como um aviso a muitos pró-aborto que gostam de posar de grandes conhecedores do assunto, como um rapaz que recentemente quis comentar uma imagem publicada na página do blog no Facebook. Um pequeno trecho pode ser visto abaixo:

Ou seja, para tais tipos que querem negar aos embriões exatamente o que lhes dá sua dignidade, que é sua humanidade, a resposta do professor William Reville cai como uma luva para que encarem o peso do absurdo que defendem: a eliminação cruel de um ser humano frágil e inocente.

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