Os cafajestes agradecem: como a liberação do aborto favorece o pior tipo de homem

Alice Paul - AbortoQuem lida com o assunto do aborto em mídias sociais, sempre se depara com certos tipos interessantes. Se há gente que advoga pelo aborto devido a uma falta de conhecimento do que isto seja ou mesmo aqueles que sinceramente pensam estar defendendo a saúde de mulheres — esquecendo, claro, da vida que é eliminada a cada aborto –, há também os que o fazem por ideologia, tais como as feministas-abortistas, ou as que fazem por ódio, tal como lésbicas misândricas, que odeiam tanto aos homens que seu ódio resvala sobre os seres humanos ainda não nascidos.

A novidade da hora é um novo tipo que resolveu divulgar seu apoio irrestrito ao aborto: os homens cafajestes. Nos EUA surgiu um movimento chamado “Bro-Choice” (uma fusão entre os termos “irmandade” e “escolha”), que, basicamene, são homens expressando seu aprêço à causa abortista.

Lindo, não? Sim, muito. Vejamos o que o que o fundador deste movimento , Ben Sherman, escreveu sobre os motivos de seu apoio ao abortismo:

“Sua vida sexual está ameaçada. Pode alguém pensar em algo mais eficiente para matar o tesão do que uma mulher temendo que necessite de um aborto em péssimas condições sanitárias? Tornando os abortos inacessíveis trará uma ansiedade ao sexo que irá acabar com toda a diversão. E não se surpreenda se o sexo casual se tornar cada vez mais difícil de ser conseguido.”

Não é mesmo uma beleza o que disse Ben Sherman? Difícil alguém ser mais sincero do que ele foi neste curto trecho. Não é que ele tenha preocupação com a situação da mulher, mesmo porque faria mais sentido que ele lutasse para que ela não fizesse abortos, mas sua única preocupação é que seu “tesão” não seja atrapalhado.

Sua preocupação com a falta de acesso a abortos é devida ao fato de que isto trará uma ansieade que irá ser muito ruim para sua diversão. E quanto ao sexo casual? Para Ben Sherman, à falta de abortos as mulheres estarão menos acessíveis às suas investidas visando o prazer de apenas alguns momentos.

Que coisa, não? Qualquer um que lê o que o fundador do “Bro-Choice” escreveu nota que ele claramente trata as mulheres em geral como mero objeto para seu prazer passageiro. Sua única preocupação é que o aborto esteja acessível para que ele possa se satisfazer de forma plena. E que importância tem se seres humanos paguem com as vidas para que isto seja possível, não é mesmo?

É de se imaginar que um discurso tão machista e tão egoísta encontrasse rejeição até mesmo entre os defensores do aborto, não? Que organizações feministas ficassem furibundas com tais palavras, certo? Mas que nada! O tal movimento de homens apoiadores do aborto para o seu próprio prazer caiu nas graças do ativismo abortista! Tanto que até mesmo em páginas de organização pró-aborto o movimento ganhou amplo apoio, como pode ser visto na página da “Choice USA”, uma das inúmeras entidades abortistas daquele país.

É surpreendente isto? Não para quem conhece o mínimo de como funciona a cabeça dos militantes da causa abortista. A ideologia à qual servem utiliza qualquer instrumento que faça avançar sua causa, seja a mentira, a confusão, a desinformação, e, neste caso, até mesmo o apoio de cafajestes que tratam mulheres como objetos, como o tal Ben Sherman.

Mas a fala de Ben Sherman, como toda sua crua sinceridade, presta muito bem para que possamos conhecer a cabeça de tantos homens que gostam de posar de defensores das mulheres e dizer que lutam por seus direitos ao apoiar o aborto. As palavras do fundador do “Bro-Choice” mostram muito bem o que tais homens convenientemente defendem com todas as suas forças: seu prazer egoísta. Só isto. Nada mais. São estes cafajestes que contam com o aborto para continuar atuando irresponsavelmente.

Homens de verdade, não estes cafajestes irresponsáveis que tratam mulheres como objeto, sabem bem que o aborto é a pior forma de exploração da mulher, exatamente como foi dito por Alice Paul, uma feminista das primeiras gerações, do tempo em que a bandeira do feminismo era muito diferente da de hoje.

 

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