Segundo informa um jornal espanhol, na província de Almería foram presas 16 pessoas que faziam parte de uma quadrilha que cometia fraudes para receber indenizações de seguradoras.
Assim era o golpe: as mulheres engravidavam e, após algum tempo de gestação, faziam abortos através da ingestão de medicamento abortivo; concretizado o aborto, os integrantes da quadrilha simulavam um acidente leve de trânsito e depois procuravam receber indenizações da seguradora alegando que haviam perdido a gestação devido ao acidente.
Embora algumas páginas de notícias espanholas falem que as golpistas seriam feministas, ainda não temos como confirmar porque as investigações seguem boa parte envolvidas em sigilo e novas prisões ainda podem acontecer. De qualquer forma, não há como fugir do fato de que um golpe tão baixo, que utiliza e descarta vidas humanas por pura ganância é o clímax do famoso slogan feminista “Meu corpo! Minhas regras!”.
É o tal “direito ao próprio corpo” somado à ganância o que leva a alguém cometer este tipo de fraude, pois é a desumanização do ser concebido que cria as condições para que este ser seja tratado como simples coisa, como um objeto que pode ser descartado até o momento de seu nascimento.
Uma feminista que grita “Meu corpo! Minhas regras!” não tem qualquer fundamento moral para dizer algo contra os integrantes da quadrilha de Almería. Na verdade, tais feministas, para serem realmente coerentes, deveriam dizer que não há fraude alguma e que nem mesmo deveria haver algum tipo de indenização a quem perde seu filho ainda não-nascido em um acidente de trânsito. Para tais feministas, perder um filho em gestação em um acidente é a mesma coisa que perder um pedaço da unha.
E ao criar o ambiente para que não haja diferença entre um ser humano não-nascido e um pedaço de um membro perdido em um acidente, o feminismo atual mostra o que é realmente: a verdadeira fraude.