Cinco lideranças pró-aborto que se tornaram pró-vida

Eles fizeram parte da linha de frente do movimento pró-aborto, mas tiveram uma mudança de coração que os levou a abandonar carreira, prestígio e muito dinheiro. Se antes eles trabalhavam e impulsionavam a cultura do aborto, hoje eles são os seus maiores inimigos. Veja a história de cinco lideranças que foram pró-aborto mas hoje são pró-vida.

Abby Johnson

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(Facebook/Abby Jonhson)

Em seu libro “Unplanned”, Abby conta como foi a jornada de estudante de psicologia à diretora de uma clínica de abortos. Foi em seus anos de universitária que ela abortou seus dois primeiros bebês e iniciou carreira na rede de abortos. Fascinada pela propaganda da Planned Parenthood dentro do campus de “ajudar mulheres”, Abby acreditou que trabalhando nesta causa estaria servindo a sociedade. Somente anos depois, quando já era diretora, ao receber ordens para aumentar o número de abortos, Abby percebeu que a indústria não existia para ajudar mulheres mas para lucrar.

Ao ser chamada, certa vez, para auxiliar em um aborto com ecografia, ela pode ver a agonia do feto fugindo dos instrumentos do aborteiro. Neste momento ela se deu conta da crueldade que estava participando – contra o bebê e contra a mulher. Abby pediu demissão e procurou pelo movimento pró-vida para atuar, em suas próprias palavras, do “lado certo do muro”.

Dr. Anthony Levatino
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(Reprodução/YouTube)

Dr. Levatino realizou cerca de 1.200 abortos. Segundo ele mesmo, com cada aborto “ganhava 800 dólares em 15 minutos”. Seu posicionamento mudou quando viu sua filha de quase 6 anos, Heather, morrer atropelada em frente a própria casa. Após o acidente, o médico conta que se sentiu incapaz de fazer abortos em bebês no segundo trimestre porque a humanidade deles lhe era gritante. Então ficou responsável somente por abortos no primeiro trimestre; entretanto, o médico diz que quando se percebe que com 8 meses é um bebê, não demora muito para entender que também é com 5 meses, 3 meses ou 1 mês.

Dr. Levantino passou trabalhar somente como ginecologista e obstetra.  Ele se uniu ao movimento pró-vida e testemunhou perante a Comissão Judiciária Americana em favor do projeto de lei de proteção a criança não-nascida capaz de sentir dor (Pain-Capable Unborn Child Protection Act), que tornaria ilegal o aborto após 20 semanas.

Dr. Bernard Nathanson

ab to pv (2)(Reprodução/YouTube)

Dr. Nathanson, que produziu o filme “O Grito Silencioso”, foi diretor da maior clínica de abortos de Nova York, foi co-fundador do NARAL (sigla para Liga Nacional de Ação pelo Direito ao Aborto) e trabalhou ativamente para legalização do aborto em todo território americano.

Sua mudança ocorreu com o advento da ecografia.  A nova tecnologia permitiu que ele visse o que acontecia durante o aborto e isso o fez mudar de posição sobre o tema. Com isso, Dr. Nathanson trouxe a público os bastidores do movimento abortista e admitiu que os dados utilizados para legalização do aborto eram completamente fabricados.

Norma McCorvey (Jane Roe)

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(Reprodução/YouTube)

Quando Norma estava grávida pela terceira vez – sem casa, sem trabalho e deprimida; duas advogadas tomaram seu caso e levaram à Suprema Corte. Norma se apresentou com o pseudônimo de “Jane Roe” e mentiu que havia sido estuprada. O processo “Roe vs. Wade”, que durou 3 anos (tempo de seu bebê nascer e ser entregue a adoção), legalizou o aborto em todo território americano.

Em seu livro “Won by Love”, Norma conta que foi a favor do aborto até que um dia viu um cartaz de desenvolvimento fetal. “A progressão era tão óbvia… finalmente caiu em mim. ‘Norma’, disse à mim mesma, ‘eles estão certos’.”

“Eu deveria saber… É como se as escamas tivessem caído dos meus olhos e de repente eu entendi a verdade: é um bebê!… Todos esses anos eu estava errada… Chega dessa coisa de primeiro, segundo, terceiro trimestre. Aborto – em qualquer momento – estava errado.”

Norma declarou que “toda indústria do aborto é baseada numa mentira… Eu estou dedicada a passar o resto da minha vida a desfazer a lei que leva o meu nome.”

Sara Winter

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(Facebook/Sara Winter)

Sara Winter foi fundadora e líder do movimento feminista Femen no Brasil, e como tal, pregava o aborto, o ativismo nu e ideologias sexistas. Entretanto, após um aborto e decepcionada com as desavenças do meio feminista, Sara teve a experiência de dar a luz e ser mãe. O amor e carinho que encontrou com o filho, aliada ao bom relacionamento com o namorado, a levou a reconsiderar as próprias convicções.

Em sua rede social, ela declarou porque abandonou o movimento feminista e o esquerdismo para hoje defender a maternidade, a família, o respeito a religiosidade e a vida desde a concepção.

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