O feminismo e sua revolta contra a maternidade

Na excelente página do Facebook “Moça, não sou obrigada a ser feminista”, uma jovem defendeu o aborto tentando descolar este ato hediondo da própria idéia de que ele é um ataque à maternidade, o que havia sido trazido em questão por ocasião de uma postagem sobre o Dia das Mães.

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Tentou e se deu muito mal, como podemos ver na imagem ao lado.

O que os abortistas militantes sabem muito bem, mas talvez a mocinha que acha que é mesmo possível ser “ótima filha e neta” e defender o aborto – servindo muito bem como  massa de manobra aos interesses da militância abortista – não saiba, é que o aborto é uma arma poderosa que atinge a própria idéia de maternidade, algo que está completamente conectado à própria condição feminina.

Não é à toa que a versão atual do feminismo, quase que completamente tomado pela ideologia de esquerda, em sua ânsia de atingir os pilares da sociedade estabelecida para lutar contra a mítica figura do “patriarcado”, elegeu o aborto como sua principal bandeira. Com este verdadeiro holocausto que vem sendo aceito e até tomado como algo virtuoso, o feminismo ajuda a esquerda a fragilizar as bases da sociedade, deixando atrás de si, como esta ideologia sempre fez, um rastro de sangue e destruição.

Se o aborto ajuda a derrubar os próprios fundamentos da sociedade, seu efeito é devastador principalmente para as mulheres, que pagam com suas vidas, com com sua saúde física e mental, com suas expectativas afetivas, etc., enquanto imolam seus filhos. E fazem isto sob os olhares complacentes e incentivadores de um feminismo que há muito já deixou de lutar por igualdade, mas que apenas utiliza as mulheres, principalmente as mais desavisadas e as mais humildes, como bucha de canhão a serem sacrificadas na batalha pela implantação da ideologia da qual é serviçal.

E tudo isto acontece, claro, enquanto as militantes feministas dizem que tudo o que desejam é lutar pelos direitos das mulheres, pelo seu bem-estar. E o resultado está aí: uma jovem de 20 e poucos anos, que sequer vê problema em ser favorável ao aborto e se considerar uma “ótima filha e neta”, que não consegue enxergar que se sua mãe e avó pensassem como ela (ou talvez pensem, o que só aumenta a confusão) sua própria existência estaria em jogo.

Tudo isto evidencia, mais uma vez, que para ser favorável ao aborto é preciso uma ginástica mental tão intensa que é necessário que a pessoa chegue ao ponto de virtualmente colocar o seu próprio ser como sacrifício no altar da ideologia que usa o feminismo apenas como instrumento para atingir seus objetivos.

E o feminismo, em sua pueril revolta contra um inimigo imaginário e contra a realidade da própria Biologia e da Embriologia, ataca exatamente o que há de mais feminino na mulher: sua essência materna. É, ao final das contas, uma luta contra a beleza da criação. É uma luta ingrata e talvez venha daí tanta revolta, tanta misandria (que podemos ver cada vez mais presentes neste movimento), tanto descolamento da realidade.

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É exatamente isto que pode-se ver na imagem acima retirada de uma página feminista do Facebook. Ironicamente, em sua revolta, o feminismo atual – bem diferente de que ocorria em seu início – revolta-se contra algo que é parte integrante de uma mulher, seu instinto materno. E o aborto é exatamente um ataque direto e mais desesperado à essência materna da mulher.

Que o feminismo atual sirva a esta causa diz bem quais são suas prioridades e a quem ele realmente serve.

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