Aconteceu em Madri, Espanha, a “VII Marcha pela Vida”, promovida pelo grupo pró-vida Derecho a Vivir.
O lema da manifestação era “um batimento, uma vida”; com o pedido de que, se não podemos ouvir a voz do nascituro, então escutemos o seu coração.
A médica Gador Joya, porta-voz do Derecho a Vivir, questionou durante a marcha: “Por que querem ocultar a verdade do que se vê na ecografia?”, em referência ao fato de que em abortórios não se permite que as gestantes vejam a ecografia da criança, incluso silenciam o volume do aparelho para que a mãe não ouça o batimento – a voz – do coração de seu bebê.
Por isso, a médica pró-vida reivindicou na marcha para que não se escondam informações da mulher, que “não se decida por ela, que deem toda a informação sobre o que de verdade está ocorrendo dentro dela, que ela saiba que o coração de seu filho está batendo em seu ventre, e que o aborto o parará para sempre.”
Joya justificou “Isso é coagir a mulher? Não! Coagir a mulher é girar a tela do monitor e silenciar o som da ecografia para que ela não possa pensar em mudar de opinião”.
Durante a marcha, uma mãe deu seu testemunho: Isabel contou que, aos 14 anos, descobriu que estava grávida e foi a uma clínica de abortos para interromper a gestação de seu filho. Mas antes de dar o fim à vida do bebê, ela ouviu um ruído. Isabel perguntou o que era e lhe disseram que era o batimento do coração. Foi suficiente: Isabel desistiu do aborto e foi embora. Ela preferiu dar a luz a seu filho Jaime, que hoje tem 21 anos.
Compareceram a marcha políticos espanhóis do VOX e PP (ambos de direita), o cartunista JM Nieto (do jornal ABC) e Ignacio Arsuaga, presidente do HazteOir.
Arsuaga ressaltou a importância da sociedade mostrar-se ativa na defesa da vida, sobretudo em frente a perseguição e o silêncio midiático que ocorrem atualmente contra os grupos pró-vida.
Estiveram presentes também vários médicos, entre eles a Dra. Mónica Rodríguez, especialista em cardiologia infantil e diagnóstico pré-natal. Ela declarou que “Em meu trabalho frequentemente encontro situações em que os futuros pais de uma criança não nascida com problemas médicos veem o mundo cair e só lhes é oferecida a falsa solução do aborto. Porém o aborto agride irreversivelmente o filho, os pais e a toda a sociedade que consente e convive confortavelmente com esse drama”. E acrescentou: “O que queremos pedir ao governo é que implemente medidas para ajudar esses pais e toda sociedade, para que percebam claramente que o seu futuro filho é, acima de tudo, uma pessoa com o coração, como todos nós aqui; e que como tal, necessita e merece proteção.”
Veja o spot da “VII Marcha pela Vida” do grupo Derecho a Vivir: