Um documento publicado em dezembro pelo Fundo de População das Nações Unidas fala de novos “direitos humanos”.
Para a ONU, não basta que o aborto seja livre até o momento do parto. Quer mais. Por isso, pretende torná-lo não um direito, mas algo obrigatório que deve ser cumprido sob pena de sanção ou mesmo prisão. Na verdade, as Nações Unidas, através de suas múltiplas ramificações, já falam abertamente em suprimir a objeção de consciência de médicos e profissionais de saúde que se recusam a matar uma criança pelo simples fato desta não ter ainda saído do útero.
Neste contexto, de acordo com C-Fam, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) publicou em dezembro um documento de orientação sobre como aplicar os direitos humanos ao planejamento familiar e à saúde materna, isto é, ao aborto (ver documento ao final). Neste trabalho, o UNFPA também fala sobre os novos “direitos humanos”, descobertos por várias organizações da ONU.
A introdução nos dá uma pista: “De particular importância são as reformas que promovem a igualdade de gênero e os direitos das mulheres, e contribuir a que as mulheres tenham um maior controle sobre seus próprios corpos e vidas”, assinala.
Mais adiante, o UNFPA admite que se trata de “acelerar os compromissos da CIPD (Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento) na Década de Ação para cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”.
E para que não haja dúvidas, o quarto ponto do documento trata das chaves dos direitos humanos nos serviços de contracepção, saúde materna e violência de gênero.
Convém esclarecer, como C-Fam nos lembra, que o aborto nunca foi um direito humano internacional e que nem o UNFPA nem outras organizações das Nações Unidas têm o poder de torná-lo um direito. A estratégia da ONU é mais sibilina e consiste em insinuar constantemente que esse direito existe, e fazê-lo por meio de tratados e de organismos como, por exemplo, o UNFPA ou a OMS.
Fonte: Hispanidad