Logo quando seu filho Aidan veio à luz, Jodi Peterson e seu marido Quentin sabiam que havia algo errado com ele. Ao invés de colocarem o recém-nascido Aidan junto de sua mãe, os médicos o tiraram de sua vista e sussuravam entre si. O problema do pequenino Aidan? Este: fissura bilateral dos lábios e do palato.
É evidente, assim como é natural, que os pais ficaram surpresos com a condição de seu filho, que nos primeiros dias após o nascimento teve ainda que enfrentar uma desidratação porque não conseguia ser amamentado no peito e o hospital não tinha as mamadeiras especiais para alimentar bebês com sua condição.
Mas mesmo a maior surpresa que pudessem ter tido com a condição de seu filho poderia superar a que tiveram quando o pediatra do hospital lhes chamou para uma conversa, o que pode ser lido abaixo nas palavras da própria Jodi:
“O pediatra do hospital chamou meu marido para a enfermaria e nos aconselhou a deixarmos a responsabilidade de nosso filho com o hospital. Ele nos disse que ainda éramos bem jovens, que poderíamos ter outros filhos e que tais crianças (crianças com a condição de Aidan) têm a tendência a ter problemas neurológicos; ele necessitaria de inúmeras cirurgias, o que nos levaria à falência, e que se nós fôssemos tolos ao ignorar seu conselho médico e levar nosso bebê para casa ele acabaria retornando devido a algum problema de desenvolvimento.
O “tratamento” que o médico se dispunha a dar a nosso filho era dar remédios para a dor e deixá-lo morrer (de fome e desidratação). Jodi começou a chorar e recusou o conselho do médico, ao que o médico virou-se para Quentin e disse-lhe: “Tire-a daqui, pois ela está sendo irracional”. Ele pensava que teria uma chance maior de convencer Quentin a abandonar seu bebê.
Ele estava errado. Quentin também recusou-se a assinar os papéis que dariam ao hospital a responsabilidade sob seu filho. Nós não tínhamos planejado nada ainda e nem sabíamos onde procurar ajuda, mas nós não podíamos sequer imaginar abandonar nosso filho e deixá-lo sozinho para uma morte certa. Foi a graça de Deus que nos deu coragem para escolher a vida quando a autoridade médica daquele hospital nos dizia para fazermos o contrário do que estávamos fazendo. E isto foi para ambos a época mais assustadora de nossas vidas.”
Como a Providência Divina nunca falha aos que em Deus esperam, Jodi e Quentin conseguiram contato com um grupo de apoio a pessoas com a condição de Aidan e que lhes forneceu a mamadeira necessária para finalmente poderem alimentá-lo e levá-lo para casa.
Atualmente, Aidan já está com 15 anos e passou por 8 cirurgias para corrigir seu problema. Ele está no colegial e seu desempenho é normal para um garoto de sua idade. Aidan tem dois irmãos, um menino de 13 anos, Devin, e uma menina de 10, Kiera. Os Petersons são uma família normal e muito feliz, cujas dificuldades serviram para uní-los cada vez mais.
E é o próprio Aidan que manda um recado aos que têm a mentalidade daquele médico que queria condená-lo a uma lenta e cruel morte por fome e sede apenas porque ele não se encaixava em algum padrão de perfeição:
“Ponha-se no lugar daquela criança. Se você tivesse um dia para viver, o que seria melhor: passar aquele dia com seus pais amorosos ou morrer de fome enquanto médicos indiferentes passam por você, não se importando com a sua situação? Responda a esta pergunta e só então decida sobre a vida de seu filho”
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Fonte: Doctor insists parents choose starvation and slow death for baby born with cleft lip