Por que os pró-vida devem questionar a agenda da Organização Mundial da Saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) provou ser uma defensora do aborto e da liberação sexual depois de declarar o aborto como um serviço essencial durante a pandemia de coronavírus (COVID-19). As autoridades de saúde da organização disseram que a possibilidade de uma mulher ser infectada pelo vírus não deve impedí-la de ter acesso ao aborto, e se ela vive em um estado com acesso restrito ao aborto, a mulher deve procurar um serviço em casa, um aborto “faça você mesma”. Isso não é apenas perigoso, mas expõe a agenda radical por trás de um grupo que deveria priorizar a saúde e o bem-estar dos indivíduos.

A OMS fez parceria com a Planned Parenthood Federation (IPPF) no passado para promover o aborto e várias práticas sexuais. Essa colaboração incluiu a promoção da ideia de que programas voltados para o incentivo à abstinência sexual são prejudiciais à “saúde e direitos sexuais e reprodutivos dos jovens”. Os programas da OMS e da IPPF incentivam jovens suscetíveis dos 9 aos 12 anos de idade a se masturbarem em privado, desencorajam os adolescentes de 15 a 18 anos de seguirem a opinião de seus pais sobre sexo e ensinam as crianças de 12 a 15 anos como obter prazer de atos sexuais sem correr o risco de engravidar.

Mas esses esforços combinados para reforçar a educação sexual abrangente também incluem educar meninas adolescentes sobre o ‘direito ao aborto’, além de informações sobre o uso de contraceptivos de emergência. Embora os defensores do Plano B, Ella, e a Pílula do Dia Seguinte insistam que essas pílulas apenas previnem a gravidez sem agir como abortivos, isso é enganoso. Em um esforço para capitalizar a normalização do controle da natalidade hormonal, o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) alterou a definição de concepção.

Em vez de a vida ser reconhecida como começando na fertilização, em 1965, a ACOG sustentou que esta começa na implantação, o que permitiu aos profissionais de marketing de contracepção de emergência alegar que não causava abortos. Mas, ao alterar o revestimento do útero de uma mulher, contraceptivos de emergência como Ella ou Plano B podem criar um ambiente hostil para um embrião em desenvolvimento, impedindo como ação secundária a implantação da nova vida que já começou. Embora a pílula do dia seguinte nem sempre induza um aborto, ela pode funcionar dessa maneira se a ovulação não for impedida.

Outro motivo para se preocupar com a agenda da OMS é que o controle da natalidade hormonal e a contracepção de emergência podem alterar drasticamente o corpo das mulheres. É especialmente preocupante quando os anticoncepcionais hormonais como estes são prescritos a meninas jovens, pois eles podem não apenas alterar seus sistemas reprodutivos de formas prejudiciais à saúde, mas, no caso de contracepção de emergência, uma mulher pode estar em maior risco de gravidez ectópica.

Recentemente, o governo do presidente Donald Trump anunciou que os fundos originalmente direcionados à OMS seriam direcionados à Cruz Vermelha e à Samaritan’s Purse para combater o COVID-19. Isso ocorre no momento em que, com base nas recomendações da OMS, as Nações Unidas tentaram adotar um plano de gastos de US $ 2 bilhões para o vírus, que inclui financiamento para abortos.

 

Fonte: Live Action

Tradução: Gabriela Junqueira Balassiano

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