Aborto e Câncer de Mama

15518112736_fa9aec6ae5_cDra. Angela Lanfranchi é uma médica-cirurgiã especializada em câncer de mama, e também Professora-Assistente de Cirurgia na Robert Wood Johnson Medical School e é presidente do Breast Cancer Prevention Institute.

Em um paper publicado na edição de Agosto/2009 do Linacre Quaterly, Dra. Lanfranchi mostra o porquê de abortos e o uso de contraceptivos hormonais aumentarem o risco de câncer de mama.

Esta conexão entre abortos e o aumento dos casos de câncer de mama é um assunto que jamais veremos sendo abordado pelas ONGs e pelas feministas que dizem defender os direitos e a saúde reprodutiva da mulher pelo simples fato de que a única coisa que buscam é a total liberação do aborto.

E a sólida argumentação da Dra. Lanfranchi atinge em cheio esta suposta pretensão de tais ONGs e feministas pois demonstra que é exatamente o aborto e o amplo uso de contracepção hormonal que causou o absurdo aumento de casos de câncer de mama.

Em uma tradução livre, eis o resumo do artigo escrito pela Dra. Angela Lanfranchi:

“Uma mulher adquire proteção contra o câncer de mama através de uma gestação levada a termo. Devido à gravidez, são produzidos hormônios que transformarão 85% do tecido mamário da mãe em tecido resistente ao câncer de mama. Se a gestação é terminada por um aborto induzido ou por um nascimento prematuro de menos de 32 semanas de gestação, os seios da mãe terão amadurecido apenas parcialmente, retendo ainda mais tecidos suscetíveis ao câncer do que quando do início da gravidez. Este aumento na quantidade de tecido mamário imaturo deixará a genitora com mais focos que poderão formar o câncer, e, desta forma, aumentando o risco de câncer de mama por seu efeito proliferativo no tecido mamário e seu efeito cancerígeno no DNA. Anticoncepcionais hormonais incluem uma combinação de estrogênio-progesterona que são administradas de diversas maneiras: oral, cutânea, vaginal ou intrauterina. Este artigo traz detalhes da fisiologia e os dados que elucidam os mecanismos através dos quais o aborto induzido e os contraceptivos hormonais aumentam o risco de câncer de mama.”

Já na conclusão, a Dra. Lanfranchi deixa bem claro que atualmente às mulheres é apresentada uma falsa escolha, pois elas nem mesmo têm todas as informações sobre os efeitos que o aborto e os contraceptivos hormonais causam.

“Há uma bem conhecida e documentada fisiologia que fundamenta que tanto o aborto induzido quanto os contraceptivos hormonais são fatores de risco para o câncer de mama. E mesmo assim estes riscos são praticamente desconhecidos pelas mulheres que procuram as entidades que fornecem informações sobre planejamento familiar. Sem tal conhecimento, as mulheres não podem fazer suas escolhas conscientes quando estão diante da escolha de um aborto induzido ou a vida de suas crianças e também o uso de contraceptivos hormonais. Pela escolha do aborto, uma mulher aumenta seu risco em relação ao câncer de mama de quatro formas: ela cria em seus seios mais focos para início do câncer (…); ela perde o efeito protetivo que uma gestação normal lhe daria; ela aumenta o risco de partos prematuros futuros; e ela aumenta o tempo em que seu organismo mais estará suscetível ao câncer. Contraceptivos contendo estrogênio/progesterona aumentam o risco de câncer de mama causando a proliferação de células mamárias, o que aumenta a chance de mutações que levarão a produção de células cancerígenas, ou atuando diretamente como cancerígenas.”

Este é o tipo de “escolha” que inúmeras entidades feministas, inúmeros governos — o atual governo brasileiro é um exemplo –, inúmeras agências internacionais, inúmeras associações de médicos querem que seja “direito” das mulheres. Que “escolha” é esta que passa pela sonegação de informações importantíssimas para a saúde das mulheres? Que “escolha” é esta que mascara interesses coorporativos à revelia da saúde das mulheres?

Bem se vê que o que interessa mesmo não tem nada a ver com o bem estar das mulheres, a única coisa que interessa mesmo é achar qualquer pretexto para alavancar o abortismo.

Abaixo segue o artigo completo da Dra. Lanfranchi. Para lê-lo em tela cheia, clicar aqui. Para fazer download do artigo, clicar aqui.

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