O aborto é a perversão da Medicina

 

leah torres

“Você sabe que fetos não podem gritar, certo? Em primeiro lugar, eu corto-lhes a garganta para que não tenham esta possibilidade caso já estejam desenvolvidos o suficiente para possuírem uma laringe”

Foi com estas palavras que a médica/aborteira norte-americana Leah Torres respondeu no Twitter a um questionamento sobre se ela fazia abortos por dinheiro e se ela “ouvia as batidas do corações dos bebês [que ela abortava] quando se deitava à noite”.

Alguém pode achar que a dra. Torres estava em um mau dia e deixou escapar um rompante. Basta, porém, uma checada em sua conta no Twitter para ver que ela tem esta abordagem sobre a questão do aborto. É um misto de desfaçatez, indiferença com a vida mais frágil e muita, muita arrogância ao lidar com o assunto. Resumindo, não foi um deslize, foi uma expressão perfeita sobre como ela encara o serviço no qual usa suas habilidades.

Uma das maiores falácias do movimento abortista é dizer “Faz aborto quem quer. Não gostou? É só não fazer!”, como se o aborto dissesse respeito apenas às pessoas envolvidas diretamente no ato. O aborto vai muito além disto. O caso da dra. Torres mostra isto muito bem.

Dentre todas as pessoas, o pessoal da área médica sabe perfeitamente que o aborto é a eliminação de uma vida humana. Embora muitos criem camadas de justificativas para o que fazem, inventando justificativas tais como “direitos reprodutivos”, “autonomia feminina”, “a mulher é dona do próprio corpo”, etc., no fundo eles sabem que o que estão fazendo é o que uma enfermeira russa (que faz abortos) chamou de forma precisa: “assassinato legalizado”. O mesmo acontece com o médico/aborteiro Curtis Boyd, também norte-americano, que admitiu de forma claríssima o que é o aborto diante das câmeras de televisão: “Eu estou matando? Sim, estou.”.

O aborto não é apenas cruel com a criança que morre ou com a mãe que poderá enfrentar problemas clínicos, psicológicos e espirituais. O aborto é cruel com toda a sociedade. E isto reflete também nos profissionais da área médica.

Uma dra. Torres não surge do nada, ela é criada aos poucos. Suas interações no Twitter são o que se poderia esperar: feminismo, ativismo abortista, esquerdismo. O tom jocoso que ela utilizou para referir como mata bebês no ventre de suas mães é resultado de tudo isto. Suas opções políticas e seu ativismo abortista a deixaram dessensibilizada em relação às conseqüências de suas ações. O que temos é que ela tornou-se exatamente aquilo que os líderes abortistas esperam e desejam: ela sequer se dá conta de que é a garganta de um ser humano que ela está cortando quando faz um aborto.

É isto que o aborto faz com tudo e com todos. Ele não apenas mata um ser humano frágil e inocente, ele não apenas deixa muitas mulheres e homens traumatizados, ele perverte tudo o que está à sua volta, principalmente o pessoal da área médica que lida com esta prática hedionda.

O aborto é a perversão da Medicina. É por isto que uma dra. Torres não é apenas uma médica/aborteira. Ela, para fazer bem o seu “trabalho”, tem que ser também uma ativista, ela tem que internalizar tudo o que o movimento abortista espera dela, ela tem que achar que ajuda as mulheres, ela tem que ter o discurso afiado e recheado de clichês e slogans da militância pró-aborto, e ela tem, principalmente, de deixar de reconhecer qualquer traço de humanidade no ser humano do qual ela irá cortar a garganta.

 

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