Embora eu sempre evite principalmente imagens mais fortes aqui no blog e mesmo descrições mais cruas, creio que por vezes isto é necessário para que todos saibam como é e como funciona a indústria do aborto pelo mundo.
O médico abortista norte-americano Dr. Kermit Gosnell, de 69 anos, foi acusado pela morte de uma paciente e de sete recém-nascidos.
Dr. Gosnell assassinava friamente induzindo o parto das mulheres que o procuravam. Os bebês, geralmente em idade gestacional já compatível com a vida fora do útero (a partir do 6o. mês), tinham a parte de trás de seus pescoços cortados com uma tesoura e, após isto, suas colunas vertebrais eram destruídas.
Em um país onde o aborto é legalizado, Dr. Gosnell enriqueceu fazendo abortos ilegais junto à população de baixa renda, aos imigrantes e minorias raciais.
E por que os abortos que Dr. Gosnell praticava eram ilegais? O fato é que a Pennsylvania, estado onde ficava a casa de horrores do Dr. Gosnell, tem uma das mais restritivas leis sobre aborto dos EUA. Esta exige que a mulher que deseja abortar seu filho receba aconselhamento sobre os riscos e o procedimento e que tenha um período de espera de no mínimo 24 horas antes do aborto. Sem contar que amostras do tecido de fetos abortados após 20 semanas devem enviados a um patologista para exame.
Se o método escolhido para o aborto cause o “risco” de o bebê nascer vivo, a lei também exige que haja um outro médico na sala de cirurgia para providenciar os cuidados médicos para a criança que teimou em nascer com vida. Que mundo, não?
Dr. Gosnell resolveu mandar tudo isto às favas e transgrediu cada ponto da lei. Durante anos ele pôde “clinicar” sem qualquer impedimento, e provavelmente poderia exercer seu demoníaco ofício durante muitos anos mais se não fosse a morte de uma das mulheres que resolveram se submeter aos seus cuidados.
Mas o importante é que aprendamos lições, principalmente aqui no Brasil, sobre a podridão que é a indústria do aborto. Um médico como Dr. Gosnell teve a ousadia de colocar-se acima das leis de um país como os EUA, cujo sistema judiciário funciona infinitamente melhor que o brasileiro. É de se imaginar que, se clinicasse por aqui, Dr. Gosnell exerceria tranqüilamente seu ofício de aborteiro.
E casos como o de Dr. Gosnell mostram bem a inutilidade de se ficar discutindo até que idade gestacional deva ser permitido o aborto. Um aborto é sempre um aborto, oras. É uma vida que se vai. Seja através de um medicamento ou pelo método gosnelliano, o resultado final é sempre o mesmo.
De que adianta uma lei que diga que os abortos só podem ser feitos até a 12a. semana de gestação? Alguém em sã consciência acha que médicos aborteiros terão pudores em fraudar tais limites? Alguém acha mesmo que o famoso “jeitinho brasileiro” também não achará uma oportunidade de burlar tais leis e, provavelmente, ainda ganhar uns bons trocados com a desgraça e morte alheias?
Enfim, para um médico que é capaz de segurar um frágil bebê recém-nascido em suas mãos e cortar-lhe o pescoço para estraçalhar sua coluna vertebral, é possível que alguém pense que este médico vá se submeter a prazos impostos pela lei?
Alguém imagina que os médicos brasileiros terão mais pudores em pisar na lei que um Dr. Gosnell? É óbvio que não!
A verdade é que qualquer lei que contemple uma imoralidade, como é o aborto, está fadada ao fracasso, pois o que se tenta é colocar ordem no que é naturalmente desordenado. É uma tentativa vã de legitimar o que é hediondo, cruel, desumano.
E para lidar com estas leis sempre haverá médicos como Dr. Gosnell, que verão nos limites legais um artificialismo — o que realmente são — que simplesmente lhes servirá para aumentar seus honorários.
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Fontes:
DA: West Philadelphia abortion doctor killed 7 babies with scissors
Philadelphia abortion doctor Kermit Gosnell charged with murdering 7 infants with scissors